sexta-feira, 26 de março de 2010

Revolução Industrial e a Contabilidade II

A Revolução Industrial foi um fator muito importante para a contabilidade. Exatamente neste período que se originou a contabilidade gerencial como um complemento da contabilidade financeira.
No anteceder da Revolução Industrial, a contabilidade mantinha apenas um pequeno registro das relações externas de uma organização em relação a outras organizações comerciais não se preocupando com o processo de comunicação entre ambas. Após a Revolução Industrial, com o aumento dos negócios, houve a necessidade de precificar o valor do processo de conversão da mão-de-obra e dos materiais em novos produtos e de verificar se as organizações estavam tendo resultado em relação aos recursos que consumiam na produção. Com as operações em grande escala, surgiu a necessidade de maior ênfase na contabilidade voltada aos interesses internos das organizações competitivas e ao uso de registros contábeis como meio de controle administrativo da organização. (PAMPLONA 1998, p.2)
Mesmo a contabilidade gerencial, sendo em outros tempos bem simples, vinha a atender às necessidades dos proprietários, e esses iniciavam o contato mais restrito com o profissional responsável pela orientação contábil. Com isso nasceu a contabilidade gerencial, devido à necessidade de dar valor ao processo de conversão da mão-de-obra.
Sabe-se que as organizações comerciais nos Estados Unidos seriam as primeiras a desenvolver a contabilidade gerencial.
De acordo com Pamplona (1998, p.2), “As primeiras organizações americanas a desenvolverem sistemas de contabilidade gerencial foram as tecelagens de algodão mecanizadas e integradas, surgidas após 1812”.
O fator favorável ao uso das novas práticas de contabilidade gerencial observadas nas firmas industriais do século XIX foi sem duvida a procura de oportunidades de ganho, pela introdução de dois ou mais processos de conversão de uma atividade econômica específica.
Segundo Johnson e Kaplan (1993, p.35), “uma das fábricas a terem seus primeiros registros de custos foi a Boston Manufacturing Company, nos EUA; seus registros mostravam um conjunto aprimorado de contas de custo”. Foi também a primeira tecelagem mecanizada a integrar, numa única fábrica, os processos de fiação e tecelagem. Esses procedimentos foram realizados pelos fundadores de outras companhias da Nova Inglaterra.


http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/origem-da-contabilidade-gerencial/27745/

Revolução Industrial e a Contabilidade I


A contabilidade de custos surgiu junto com a revolução industrial, como tentativa de se elaborar um inventário disponível em um determinado período operacional, onde procurava-se identificar o valor dos produtos fabricados e vendidos. Todavia naquela época as empresas apresentavam processos de produção muito semelhantes aos processos artesanais, e compunham sua matriz de custos basicamente com matérias primas e mão-de-obra, que eram sem dúvida os mais relevantes.

Com o desenvolvimento, e o emprego cada vez mais intensivo das máquinas no processo de produção, os novos custos apareceram tornando-se bem mais complexos os métodos para medi-los. A complexidade destes métodos contábeis, capazes de solucionar cada vez com mais rapidez os custos de fabricação, foi que deu origem a contabilidade de custos.

Desde a Revolução Industrial, a contabilidade de custos sofreu uma evolução considerável, devido a necessidade de realinhamento de seus objetivos e à expansão do campo de atuação.

À partir da I ª Guerra Mundial, com o incremento do processo produtivo, e conseqüente aumento da concorrência entre empresas e a escassez de recursos, surgiu a necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de planejamento e controle das empresas. Neste sentido as informações de custos, desde que devidamente apresentadas em relatórios, seriam um grande subsídio para o controle e planejamento empresarial. Diante de tal fato, a contabilidade de custos tornou-se, devido a grande gama de informações que a compõem, um grande sistema de informações gerenciais.

Aliado ao desenvolvimento experimentado pela contabilidade de custos nas empresas nas quais teve origem, ou seja, nas empresas de setor secundário, foi possível criar sistemas perfeitamente adaptáveis ao setor terciário (escolas, bancos, hospitais, empresas de ônibus, etc).

É importante ressaltar a colaboração dada pelos sistemas de processamento eletrônico de dados à contabilidade de custos, pois estes permitiram fazer apurações com uma velocidade altíssima e sem margem de erro, aumentando a confiabilidade dos resultados obtidos.



http://www.gea.org.br/scf/aspectosteoricos.html

quinta-feira, 25 de março de 2010

Homens importantes na época da revolução industrial.




Frederick W. Taylor

Americano, nasceu na Pensilvânia, Pai da administração científica. Criou o método de trabalho que substituiu o empirismo (conhecimento da pessoa). Antes o trabalhador era pago para executar e não para pensar. Ele criou o estudo de tempos e movimentos (identificava movimentos inúteis e eliminava, criando condições melhores e padronizadas), assim aumentava a produção, padronizava ferramentas, colocava alguém para supervisionar e pagava por produção. Tentava melhorar a relação patrão/funcionário, o que não ocorreu pois os funcionários se sentiam explorados, pois a produção aumentava em 300% e o salário deles apenas 30%, porém o esforço que faziam era 1/3 comparado ao de antes. Teve vários seguidores.

Henry Ford.

Tinha como teoria que o veículo deveria ser um meio de transporte para todos, pois até então os pioneiros na criação do veículo não sabiam exatamente qual seria sua função e tinham até vergonha de transitar com sua criações pelas ruas. Antes de Ford o veículo era contruído manualmente, artesanalmente e era caríssimo por demora muito a ficar pronto e não ter um padrão de montagem. Ford padronizou a fabricação, cada equipe cuidava de uma peça específica e os veículos eram idênticos, assim diminuindo o custo e o tempo, antes contriam 50 a 100 veículos ao ano manualmente, Ford possibilitou a construção de 50 ao dia. O veículo mais importante que criou foi o Ford T, que tem seu recorde de venda imbatível até hoje, considerando carros americanos, ele foi o primeiro a ser construído na linha de montagem móvel. Ford teve a idéia na linha de montagem móvel ao ver em um matadouro o boi passando pelo açougueiros, onde cada um era responsável por tirar um peça e no fim ficava só a carcaça, ele fez o mesmo com o veículo. porém inversamente iniciando pela carcaça e alimentado com as peças, assim o Forde T chegou a custar $ 4.500,00 atuais (aproximadamente R$ 9.000,00). Pela criação deste carro Ford se tornou um dos homens mais ricos e poderosos da epóca.

Autoria: Alunos= Amanda, Bianca, Fernando, Vagner e Stéphany.
A revolução industrial, trouxe melhoras nos métodos de trabalho; de certa forma, foi um avanço tecnológico muito importante para toda sociedade. E a essência da "revolução" foi a substiuição do trabalho humano por trabalho das máquinas.
Com o surgimento de uma nova energia, o motor a vapor aperfeiçoou a indústria, tornando-se mais prático o trabalho. Isso gerou redução de preços, expandiu o mercado e reduziu o custo de produção. Com o surgimento das fábricas, houve a necessidade de administração, controle de produção, planejamentos, contabilidade e etc. A mão-de-obra foi especializada onde cada operário desenvolvia uma função que trazia mais resultado na produção, onde tinha mais aptidão.
Logo vieram as ferrovias, que facilitaram o transporte, a energia elétrica. Em outro período surgem a produção em massa, o meio de comunicação mais avançado e uma sociedade mais consumista. As máquinas facilitaram o trabalho.

Autoria: Alunos - Amanda, Bianca, Fernando, Vagner e Stéphany.


sábado, 20 de março de 2010

Artesanato e manufatura

Até o período medieval (entre meados do ano 400 d.C. até 1300 d.C.), os produtos eram feitos de maneira artesanal, através das corporações de ofício. Essas corporações eram grupos de artesãos que faziam todos o mesmo produto, artesanalmente, criando normas coletivas de fabricação e distribuição da mercadoria.
Com o renascimento comercial, no final do período medieval (século 11) começou a haver um novo controle sobre a forma de produção. O artesão que produzia uma cadeira, por exemplo, não era mais dono de seu produto. Ele passava a ser empregado de outra pessoa, que era dono das ferramentas e do material. Esse processo é chamado de manufatura, em que o produtor não é mais dono do que fabricou. O produtor vende sua força de trabalho em troca de pagamento, utilizando as ferramentas e o material de quem os possui.
A industrialização é uma etapa mais elaborada da manufatura, pois devido às novas descobertas tecnológicas, como a máquina a vapor, a produção pôde ser dinamizada. Agora o trabalhador é obrigado a trabalhar seguindo o regime da fábrica. Ele passa grande parte do seu dia dentro dela, fazendo tarefas repetidas sem parar. Cada trabalhador responsável por uma etapa do produto. Além de não ser dono das máquinas e da matéria-prima, o trabalhador vende sua força de trabalho e seu tempo ao dono da fábrica. O valor que recebe em pagamento não é determinado por ele, mas pelo patrão, que, em geral, não vai remunerá-lo corretamente.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u7.jhtm

terça-feira, 16 de março de 2010

Resumo da revolução industrial, ditado em palavras simples e de fácil entendimento.



Vídeo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=-r71y4WvRy4

segunda-feira, 15 de março de 2010

Revolução Social



A Revolução Industrial concentrou os trabalhadores em fábricas. O aspecto mais importante, que trouxe radical transformação no caráter do trabalho, foi esta separação: de um lado, capital e meios de produção (instalações, máquinas, matéria-prima); de outro, o trabalho. Os operários passaram a assalariados dos capitalistas (donos do capital).

Uma das primeiras manifestações da Revolução foi o desenvolvimento urbano. Londres chegou ao milhão de habitantes em 1800. O progresso deslocou-se para o norte; centros como Manchester abrigavam massas de trabalhadores, em condições miseráveis. Os artesãos, acostumados a controlar o ritmo de seu trabalho, agora tinham de submeter-se à disciplina da fábrica. Passaram a sofrer a concorrência de mulheres e crianças. Na indústria têxtil do algodão, as mulheres formavam mais de metade da massa trabalhadora. Crianças começavam a trabalhar aos 6 anos de idade. Não havia garantia contra acidente nem indenização ou pagamento de dias para­dos neste caso.

Havia freqüentes paradas da produção, provocando desemprego. Nas novas condições, caíam os rendimentos, contribuindo para reduzir a média de vida. Uns se entregavam ao alcoolismo. Outros se rebelavam contra as máquinas e as fábricas, destruídas em Lancaster (1769) e em Lancashire (1779). Proprietários e governo organizaram uma defesa militar para proteger as empresas.

A situação difícil dos camponeses e artesãos, ainda por cima estimulados por idéias vindas da Revolução Francesa, levou as classes dominantes a criar a Lei Speenhamland, que garantia subsistência mínima ao homem incapaz de se sustentar por não ter trabalho. Um imposto pago por toda a comunidade custeava tais despesas.

Havia mais organização entre os trabalhadores especializados, como os penteadores de lã. Inicialmente, eles se cotizavam para pagar o enterro de associados; a associação passou a ter caráter reivindicatório. Assim surgiram as tradeunions, os sindicatos. Gradativamente, conquistaram a proibição do trabalho infantil, a limitação do trabalho feminino, o direito de greve.


Fonte: http://www.culturabrasil.pro.br/revolucaoindustrial.html